quarta-feira, 30 de julho de 2014

Natação Para Bebês

SAÚDE

Prós e contras da natação para bebês




Com apenas 3 meses, o bebê mergulha na piscina, bate pernas e bracinhos e, com a ajuda da mãe ou de um professor, vem à tona, sem engolir água. Esta é a idade em que escolas de natação recebem bebês para aulas individuais de 30 minutos em média. A idéia é estimular o desenvolvimento psicomotor do bebê e, ao mesmo tempo, ensiná-lo a respirar.


"Quanto mais cedo o bebê começa a natação, mais relaxado ele ficará na água porque mais nítidas serão suas lembranças de sua vida uterina, quando ele vivia satisfeito num mundo aquático e quentinho. A aula de natação, adaptada para bebês, é afetiva e deve ter sempre a participação da mãe", diz a professora Ana Claudia Aragão, coordenadora de natação.

A proposta é polêmica. Maria da Gloria Carvalho, por exemplo, tirou a sua filha de 7 meses da natação após duas otites consecutivas. Para a professora Ana Claudia, no entanto, os riscos da natação para bebês se referem mais à capacidade dos professores e ao ambiente das aulas do que à própria criança. "A piscina deve ser limpa e quentinha e o professor deve ser especializado", aconselha Maria da Glória.

Segundo ela, há professores que ficam ansiosos para mostrar aos pais os mergulhos do bebê e acabam fazendo-os mergulhar demais ou ficar tempo demais debaixo d'água. "O bebê só deve mergulhar depois de um mês de natação e, ainda assim, dará um só mergulho por aula", ensina.


SEIS MESES - A veterana campeã brasileira de natação Patrícia Amorim, atualmente coordenadora da natação, não recomenda a natação para bebês menores de 6 meses. "Um bebê de 3 meses tem apenas movimentos reflexos e não enxerga direito. É muito frágil. Não há contra-indicação fisiológica, mas recomendo natação para depois dos 6 meses, quando o bebê já tomou as segundas doses de todas as vacinas e percebe o corpo, além de movimentar a mão. Aí ele já consegue receber algumas informações", diz.

Outro perigo para o bebê de 3 meses é a água da piscina que, por mais cuidada que seja, segundo Patrícia Amorim, sempre vai oferecer algum risco para uma criança tão indefesa. "Eu tenho a maior preocupação com a limpeza das piscinas e sei que mesmo a piscina mais limpa pode ter um cano com ferrugem que afeta a qualidade da água. Um bebê de 3 meses estará sempre sob risco de uma inflamação de ouvido, o que a mãe nem sempre percebe de imediato. Se o bebê fica mergulhando com o ouvido inflamado, piora e sofre muito mais dores", adverte.

A campeã esclarece que bebê algum aprende a nadar antes de 2 anos. Ele apenas se defende nesta idade. Mergulha na água e volta, mas não sabe nadar e pode se afogar se não tiver ajuda. "O mais novo que eu já vi nadar os quatro estilos tinha 3 anos. É raro. A criança só sabe nadar a partir dos 4 ou 5 anos. Vítor, meu filho de 1 ano, não vai todo dia à natação. Agora, que está muito frio, ele não tem ido. Ele faz natação para desenvolver sua capacidade respiratória e psicomotora. Não é para sair nadando. O professor de um bebê de 3 meses não dá uma aula. Dá apenas um banho na criança", comenta.

A professora Luciene Ávila lembra que o estímulo feito durante a aula de natação para bebês de 3 meses pode ser feito pelos pais em casa, numa banheira ou fora da água. "Os benefícios não são tão significativos nesta idade. Podem ser obtidos em casa, sem o desgaste de sair com o bebê de casa, muitas vezes no frio, para uma aula de natação", diz.



Já a pediatra Anayr Rocha Campos acha que a natação é altamente benéfica para crianças alérgicas a partir dos 4 meses. "Para uma criança com alergia diagnosticada, com tendência a bronquite ou a rinite alérgica, a natação é ótima porque ela aprenderá a respirar e vai melhorar da alergia. Para crianças normais, a natação é recomendada a partir dos 6 meses, porque ela já tomou a segunda dose das vacinas. Não há riscos de otites ou infecções. Hoje, sabemos que a natação para bebês é benéfica", afirma.

A professora Marcia Nappo sugere que o pediatra avalie as condições de cada bebê para começar a nadar. "Nós aceitamos crianças a partir de 4 meses, em aulas individuais, sem as mães. Os possíveis problemas de ouvido ficam a critério médico. Se a criança tem tendência a otite, usamos tampão de ouvido. A natação é reconhecidamente benéfica para estimulação sensorial e psicomotora", justifica.

Marcia Nappo derruba outro mito de que a natação no inverno provoca gripes e resfriados. A maioria das mães retira os alunos nesta época, mas, segundo a professora, se o aluno já fazia aula, ocorrerá o contrário. "Como qualquer atleta que interrompe seus exercícios, ele perderá sua resistência e pode até se resfriar", diz.





Veja o vídeo,



Compartilhe

Facebook Twitter Blogger Y! Mail WhatsApp LinkedIn Pinterest Google+ Addthis

domingo, 27 de julho de 2014

Satélites mostram que artilharia russa disparou contra Ucrânia.

EUA divulgam imagens que supostamente mostram disparos russos contra Ucrânia.

Twitter/Departamento de Estado dos EUA/ReproduçãoImagens mostram o que seriam lançadores múltiplos de foguetes e morteiros autopropulsados russos


Imagens mostram o que seriam lançadores múltiplos de foguetes e morteiros autopropulsados russos


Os Estados Unidos divulgaram neste domingo (27) imagens de satélite que, segundo o governo, confirmam suas alegações de que a artilharia russa disparou em direção à Ucrânia, em apoio aos separatistas pró-russos


As quatro imagens, obtidas pelo gabinete do diretor de inteligência nacional e enviadas à imprensa pelo departamento de Estado, mostra setores da fronteira entre Rússia e Ucrânia.

Em duas delas aparecem o que os Estados Unidos garantem ser baterias russas em seu território: lançadores múltiplos de foguetes e morteiros autopropulsados.
As imagens também mostram crateras provocadas por impactos perto de posições militares no lado ucraniano da fronteira.




27.jul.2014 - Os Estados Unidos divulgaram imagens de satélite que, segundo o governo, confirmam suas alegações de que a artilharia russa disparou em direção à Ucrânia, em apoio aos separatistas pró-Rússia. As quatro imagens, obtidas pelo gabinete do diretor de inteligência nacional e enviadas à imprensa pelo departamento de Estado, mostra setores da fronteira entre Rússia e Ucrânia. Nesta imagem, o que Washington diz ser uma artilharia pesada ativada por separatistas a partir da própria Ucrânia Twitter/Departamento de Estado dos EUA/Reprodução


A terceira imagem mostra o que Washington diz ser uma artilharia pesada ativada por separatistas a partir da própria Ucrânia.


"A amplitude da área de impactos perto de unidades militares ucranianas indica que foram disparados foguetes de vários pontos (...), alguns contra um povoado da zona", afirma a legenda da foto.

Moscou nega ter feito qualquer intervenção direta no conflito na Ucrânia e acusou Washington de alimentar uma campanha contra o país.

Os Estados Unidos afirmaram na quinta-feira que a Rússia havia lançado ataques a partir de seu território e que planejava entregar lança-foguetes mais pesados e poderosos aos seus aliados na Ucrânia, os rebeldes pró-russos.

Para isso, o Departamento de Estado citou informação de inteligência até divulgar no sábado as fotografias.

A Ucrânia também se queixou de que dois de seus aviões foram derrubados por mísseis disparados a partir de território russo, mas esta informação não foi confirmada pelos Estados Unidos.

Os temores dos danos que os separatistas pró-russos provocam com armas pesadas russas aumentaram fortemente depois que um avião comercial malaio foi derrubado quando voava sobre a Ucrânia com 298 pessoas a bordo.



27.jul.2014 - Os Estados Unidos divulgaram imagens de satélite que, segundo o governo, confirmam suas alegações de que a artilharia russa disparou em direção à Ucrânia, em apoio aos separatistas pró-Rússia. As quatro imagens, obtidas pelo gabinete do diretor de inteligência nacional e enviadas à imprensa pelo departamento de Estado, mostra setores da fronteira entre Rússia e Ucrânia. Nesta imagem, aparecem o que os EUA garantem ser baterias russas em seu território (dir.) e crateras provocadas por impactos perto de posições militares no lado ucraniano da fronteira (esq.) Twitter/Departamento de Estado dos EUA/Reprodução


Veja um Suposto Vídeo na hora da explosão em que o avião foi derrubado. 



24.jul.2014 - Ahmad Farid Wan Ramli, 23, faz um grafite em memória às vítimas do MH17 da Malaysia Airlines, que caiu sobre a Ucrânia, em Kuala Lumpur, na Malásia, nesta quinta-feira (24). Um poderoso líder rebelde ucraniano confirmou que os separatistas pró-Rússia têm mísseis antiaéreos do tipo que os Estados Unidos dizem terem sido usados para derrubar o avião Mohd/AFP


Assista o Vídeo.





Compartilhe

Facebook Twitter Blogger Y! Mail WhatsApp LinkedIn Pinterest Google+ Addthis


sábado, 26 de julho de 2014

Cavalos Marinhos


Pesquisadores encontram cavalos-marinhos na Baía de Guanabara.



A descoberta de cavalos-marinhos na Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro, surpreendeu até pesquisadores experientes.


local é símbolo da poluição, mesmo com um tratamento que já tenta há 20 anos resgatar a qualidade da água. Por isso a novidade chamou tanto a atenção, já que os animais não conseguem viver no meio da sujeira. 

Cavalos-marinhos não vivem em água poluídas. São espécies sensíveis que vem desaparecendo rapidamente de várias partes do litoral brasileiro.

“Os maiores inimigos do cavalo marinho no Brasil são o esgoto, o lixo doméstico, a coleta dele para aquários e o uso dele em seitas religiosas”, explica César Bernardo Ferreira. Professor de química e biologia, ele mergulha há 20 anos na Baía de Guanabara.

Há pouco mais de um ano, ele se surpreendeu com o reaparecimento de cavalos-marinhos na região. Nossa equipe foi autorizada a acompanhá-lo em um mergulho. A pedido dele, a localização exata do mergulho não será revelada, para evitar a pesca predatória na Baía de Guanabara.


“Esse aqui é um macho, tá grávido. É o macho que engravida. Ele tem uma bolsa incubadora a fêmea deposita os óvulos dentro da bolsa dele onde ficam os espermatozóides que fecundam os óvulos”, explica.

César continua a busca e encontra com facilidade outras espécies. Cada cavalo-marinho é medido com a ajuda de uma régua. O professor faz anotações ali mesmo, debaixo d’água. As informações serão úteis para a tese de doutorado dele.

Hoje encontramos três casais e todos os machos estavam grávidos. Para o biólogo marinho Marcelo Szpilman o reaparecimento dessas espécies indica que houve melhoria da qualidade da água em alguns locais da Baía de Guanabara. “Eu acho absolutamente surpreendente. O cavalo-marinho é um grande bioindicador de qualidade ambiental. Não é preciso ser profissional para saber que a Baía de Guanabara não está lá essas coisas. Me surpreende como qualquer pesquisador encontrar cavalos-marinhos ainda na Baía de Guanabara”.


“Quando você protege o cavalo-marinho você protege toda a Baía de Guanabara, todo ecossistema marinho e consequentemente isso volta para a gente”, diz César Bernardo Ferreira.




Compartilhe
Facebook Twitter Blogger Y! Mail WhatsApp LinkedIn Pinterest Google+ Addthis


domingo, 20 de julho de 2014

Dia 20 De Julho Dia do Amigo

Dia 20 de Julho Dia Do Amigo 


O Dia do Amigo é uma data proposta para celebrar a amizade entre as pessoas. No Brasil, a data mais difundida para esta celebração é 20 de julho




Compartilhe

Facebook Twitter Blogger Y! Mail WhatsApp LinkedIn Pinterest Google+ Addthis



sexta-feira, 18 de julho de 2014

Calendário do Pis 2014

Confira calendário de pagamento do PIS exercício 2014 e saiba quando receberá o abono.



A Caixa Econômica Federal divulgou o calendário de pagamento do PIS 2014, que também abrange o exercício 2015 do abono salarial. Os pagamentos começam a ser
realizados nesta terça-feira (15) e seguem até a data limite (junho do próximo ano).


Confira o calendário abaixo:

calendario-pis
Fonte: Caixa


Têm direito a receber o benefício trabalhadores que preenchem os seguintes requisitos:



- Estar cadastrado no PIS/PASEP há pelo menos cinco anos;

- Ter recebido de empregador contribuinte do PIS/PASEP (inscrito sob CNPJ), remuneração mensal média de até dois salários mínimos durante o ano-base que for considerado para a atribuição do benefício;

- Ter exercido atividade remunerada, durante pelo menos 30 dias, consecutivos ou não, no ano-base considerado para apuração;

- Ter seus dados informados pelo empregador corretamente na Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) do ano-base considerado.


O pagamento do Abono Salarial pode ser realizado por meio de crédito em conta, quando o trabalhador possui conta individual na Caixa, com saldo positivo e movimentação nos últimos meses; através do crédito na folha de pagamento, caso a empresa empregadora do trabalhador tenha celebrado convênio Caixa PIS-Empresa; nos terminais de autoatendimento, Correspondente Caixa Aqui e Loterias, utilizando o Cartão do Cidadão com senha cadastrada; e em agência da Caixa, mediante apresentação do número do PIS e documentos de identificação com foto.

quinta-feira, 17 de julho de 2014

Brasileiro cria Microssensor.

Brasileiro cria microssensor para estudar sumiço de abelhas no mundo



Exemplar de abelha usa microssensor desenvolvido por cientista brasileiro. Testes feitos na Tasmânia, Austrália, tentam identificar se pesticidas são culpados pelo sumiço desses insetos, responsáveis pela polinização natural (Foto: Divulgação/Csiro- Austrália) 

Um brasileiro que vive na Austrália pode ajudar, com sua pesquisa, a responder uma das questões mais intrigantes do mundo científico atual: por qual motivo as abelhas estão sumindo em várias partes do planeta?


Paulo de Souza, físico de formação, é o pesquisador líder da área de microssensores da Organização de Pesquisa Industrial e Científica da Austrália, conhecida pela sigla Csiro. Baseado na Tasmânia, desde setembro passado ele acompanha um experimento com o intuito de determinar o que tem impactado a vida desses insetos.

Souza foi responsável por desenvolver um sensor, com tamanho de 2,5 por 2,5 milímetros e peso de 5 miligramas, que é colocado nas costas dos insetos. Ele funciona como um "crachá de identificação", pois transmite dados e registra o que acontece com o inseto.

O objetivo do microaparelho é acompanhar passo a passo os movimentos de 5 mil abelhas, examinando a polinização feita por elas e sua produção de mel. Cada um deles custa cerca de R$ 0,63.

Entre as causas listadas como responsáveis pelo sumiço de abelhas estão o uso excessivo de pesticidas, excesso de parasitas que afetam esses insetos, poluição do ar e da água, além do estresse causado pelo gerenciamento inadequado das colmeias.

Importância

A mortalidade de abelhas ao redor do planeta ameaça ambos os processos. Entre as possíveis causas já listadas estão o uso excessivo de pesticidas, como os neonicotinoides, excesso de parasitas que afetam esses insetos, poluição do ar e da água, além do estresse causado pelo gerenciamento inadequado das colmeias.

Investigar essas e outras hipóteses é importante, porque pode evitar um possível caos ambiental. O declínio, de acordo com o pesquisador, põe em risco a capacidade global de produção de alimentos.

Para se ter ideia, segundo a Organização das Nações Unidas, os serviços de polinização prestados por esses insetos no mundo – seja no ecossistema ou nos sistemas agrícolas -- são avaliados em US$ 54 bilhões por ano. Além disso, 73% das espécies vegetais cultivadas no mundo são polinizadas por alguma espécie de abelha.


Somente na Austrália, local dos testes, cerca de 17% de todo o alimento plantado no país, como as frutas, nascem graças à polinização feita tanto por abelhas domesticadas, quanto por espécies selvagens.



O pesquisador Paulo de Souza segura abelhas que
são utilizadas em testes em laboratório da Tasmânia,
na Austrália (Foto: Divulgação/Csiro- Austrália)


Experimento com pesticidas

Para implantar o sensor nos insetos, os pesquisadores adormecem as abelhas ao colocá-las na geladeira a uma temperatura de 5ºC. Depois, usam uma supercola para fixar o microssensor. De acordo com Souza, o miniequipamento não atrapalha o voo.

Os testes na Tasmânia são feitos com quatro colmeias. Duas vivem no ambiente natural da região, que é considerada uma das menos impactadas pela poluição do ar e da água.


Elas estão a um quilômetro de distância de outras duas colmeias, que recebem constantemente pequenas doses de agrotóxicos neonicotinoides no alimento (que tem origem na molécula de nicotina).

Esses defensivos agrícolas já foram banidos em alguns países por suspeita de intoxicar as abelhas, em um fenômeno chamado de “distúrbio do colapso das colônias”, quando os insetos não retornam às colmeias e morrem após o corpo sofrer um "curto-circuito" possivelmente devido à excessiva exposição a determinados compostos químicos.

De acordo com Souza, os primeiros resultados do teste mostraram que as abelhas com sensores que tiveram contato com os defensivos demoravam mais para voltar à colmeia – ou nem voltavam. “Os neonicotinoides alteraram o comportamento delas”, disse Souza.

A meta do brasileiro, que lidera uma equipe com outros 13 profissionais, é desenvolver um sensor de 1,5 milímetro até o fim deste ano. Em quatro anos, o tamanho atual deve diminuir em 20 vezes, de forma que será implantado na abelha com a ajuda de um spray.

Testes no Brasil

Ainda no segundo semestre deste ano, a investigação atravessa o oceano e troca de continente. As abelhas do Brasil serão o alvo da pesquisa, principalmente as que vivem na Amazônia.

De acordo com Souza, o estudo será feito em parceria com o Instituto Tecnológico Vale, um dos braços da mineradora Vale que é voltado ao desenvolvimento sustentável.

Serão implantados entre 10 mil e 20 mil sensores nos insetos para saber se há algum tipo de impacto negativo que influencie a polinização das abelhas.

Compartilhe

Facebook Twitter Blogger Y! Mail WhatsApp LinkedIn Pinterest Google+ Addthis


Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

Curta Nossa Pagina no FaceBook